Shavuot
Mandamentos sobre a mesa, ordenações gravadas nas rochas de luz da eternidade, muitos éons separam o início dos tempos vividos, sobrepujados por camadas de energias que se amoldam cada uma a sua frequência de afinidade.
Todos em sintonia recebem de acordo com sua abertura demandada pela mente, o quantum de despertar é proporcional à luz que efetivamente se aproveita.
Visualizações, resistência em desconstrução e o inspirar e respiração conduzirão todos ao seu habitat de congruência.
Aproveitai e elevai graças por essas luzes absolvidas no alto de vossas mentes e corações.
A pirâmide que se verte à terra conduzi-los-á às mais elevadas fontes de força e elevação.
A eternidade da alma acompanha o quanto cada um absolveu sobre o que os torna eternamente sintonizados com as leis universais e imutáveis, isso por que a criação é derivada do amor divino que se expande e se espalha com a ressonância do aprendizado e borbulhar de consciências aptas a reproduzirem o posto de comandantes das próprias existências.
No reconectar às escritas sagradas do panteão semita muito há de se receber e se recordar.
A luz dos símbolos sagrados que formam a energia e expressão do Criador, gravadas e necessariamente revisitadas nos passos de evoluções que se repetem e se conectam ao movimento universal, cujos astros e seres celestes se sintonizam nos elevando, a cada pulsar, aos mais elevados rios do fluxo universal.
Conectar-se de maneira cônscia os coloca em lugares de destaque no eterno tabuleiro das almas filhas da luz.
As peças mover-se-ão a cada espirro energético de luz que dos mais profundos universos nos chega e assim os movimentos, cíclicos por natureza, conduzem-nos para o fechamento essencial daquilo que cada onda proporcionará àqueles que se lançam a receber o quantum energético disponível a qualquer ser da criação que se coloca por opção, ou assim por sua missão, no caminho receptivo.
Assim, despertam em cada ser que os circundam a percepção de que a realidade, ora limitada pelos sentidos humanos, aquilo que a alma sabe não ser a finitude de tudo há, seja aqui ou no infinito da criação.
As chaves contidas no DNA, os códigos genéticos, os reconectam àquilo que os trouxe à vida, ao plano terrestre, ao universo presente. A vida não é e nunca foi desconectada do selo divino que os distinguiu em sua essência, abundante em luz e amor.
Esse mecanismo ainda pouco explorado em sua potencialidade de revelação do divino, tem o papel de portar todas as chaves que uma alma traz em sua plenitude de existência desde o princípio.
O silêncio representada pela coexistência do barulho de nossas inquietações adormecidas e sedentas de conexão com os laços da compreensão e discernimento tudo se amolda e se ajusta no eterno movimento em sincronia perene, ciclicamente despertando novos aspectos de desenvolvimento da alma que segue no trotar entre campos, trilhas e estradas de encaminhamento de aprendizados contínuos do agora, preparando-nos para o amanhã que se avizinha e nos torna certos, contudo, libertando-nos do passado.
A eternidade se impõe e se posiciona no infinito e imensidão da Criação Divina.
Aprendiz de Cabalah
Canalizado por Eli'sangelis
04.06.2022